" A inquietude não deve ser negada, mas remetida para novos horizontes e se tornar nosso próprio horizonte."
Edgar Morin

terça-feira, 25 de novembro de 2008

NO RITMO DAS PALAVRAS

Com tempo para se adaptar, professores começam a descobrir meios para trabalhar as novas regras ortográficas em sala de aula.
Alguns acentos sumiram. Hífens apareceram nos locais mais improváveis. O trema foi extinto. O que se escrevia separado, agora deverá ser junto. E aquilo que era uma palavra só, se transformou em duas. Mesmo assim, a reforma ortográfica que entra em vigor a partir de janeiro de 2009 modifica apenas 0,43% do vocabulário brasileiro, e ainda gera controvérsias. Por isso mesmo, chega devagarzinho nas salas de aula universitárias. Alunos e professores ainda estão em estado de espera para entrar no novo ritmo do idioma. "Até agora, os comentários foram superficiais. Acredito que os docentes passarão a falar mais a respeito", diz Natália Sanches, aluna do curso de Letras da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A reforma ortográfica deverá unificar os textos escritos nos oito países de língua portuguesa (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor Leste, Brasil e Portugal). Serão três anos para se adaptar às regras, mas a partir de 2010 o governo brasileiro comprará apenas livros didáticos adaptados. Editoras nacionais programam relançamentos de dicionários para até o fim de 2009.

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